A indústria de fertilizantes tem um papel fundamental na cadeia agroindustrial, sendo responsável por transformar matérias-primas em adubos e nutrientes essenciais para o solo.
Assim como em todos setores, a indústria de adubo também passa por desafios no fluxo do trabalho. Nesse caso, as principais questões do setor ficam concentradas na complexidade operacional da produção, além dos desafios regulamentares.
A manipulação de compostos químicos perigosos, os ambientes industriais agressivos e a necessidade crescente por eficiência tornam a automação uma aliada poderosa.
Ao longo deste artigo vamos explorar mais os desafios das fábricas de fertilizantes, além de apontar como os cobots podem transformar a rotina de trabalho dessas indústrias.
A COMPLEXIDADE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE ADUBOS E FERTILIZANTES
A indústria de adubo e fertilizantes opera em ambientes com alto grau de risco. Processos como de mistura, ensacamento, pesagem e armazenamento lidam com uma série de compostos tóxicos, inflamáveis ou altamente abrasivos, como é o caso do nitrato de amônio, ureia, potássio e fósforo, por exemplo.
Além disso, como mencionado anteriormente, a regulamentação é outro desafio dessa indústria. Isso porque as operações envolvendo fertilizantes exigem conformidade com normas rigorosas, como a NR-12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos) e regulamentações ambientais e químicas.
Outro ponto de atenção na indústria de fertilizantes está relacionado à segurança dos colaboradores. Afinal, estes ficam expostos a poeiras, vapores e manuseio de cargas repetitivas em turnos longos, o que eleva os riscos de acidentes e doenças ocupacionais.
Todos esses desafios citados podem ser otimizados com o uso de tecnologias de automação, como o uso de cobots (robôs colaborativos). Eles ajudam na melhoria da ergonomia, produtividade, além de contribuírem para a redução dos riscos ocupacionais.
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ONDE OS COBOTS FAZEM A DIFERENÇA NO SETOR DE FERTILIZANTES
Os cobots da UR foram projetados para trabalhar lado a lado com os funcionários, ao contrário dos robôs industriais tradicionais, que operam em células isoladas. Os robôs colaborativos possuem sensores e sistemas de segurança que evitam colisões ou movimentos perigosos.
Abaixo listamos as principais formas de utilizar um cobot na linha de produção em indústria de fertilizantes:
1. ENSACAMENTO E PESAGEM AUTOMATIZADA
Quando integrados com balanças e sistemas de dosagem, os cobots podem ajudar no fechamento de sacos, movimentação de embalagens e organização da linha de produção.
2. PALETIZAÇÃO DE SACOS
Uma vez feito o ensacamento, os produtos precisam ser empilhados para transporte ou armazenamento. Os cobots podem assumir essa função com o máximo de precisão, mantendo um ritmo constante e sem comprometer a ergonomia do colaborador.
3. INSPEÇÃO DE QUALIDADE E ROTULAGEM
Com visão computacional, os cobots podem fazer checagens visuais em rótulos, verificar lacres ou até identificar possíveis falhas no acondicionamento do produto.
BENEFÍCIOS DO USO DE COBOTS NA INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES
Agora que você já sabe como os cobots podem ser usados em uma fábrica de fertilizantes, vamos apresentar de forma mais detalhada as principais vantagens dessa implementação:
- Redução de exposição ao risco: O colaborador deixa de atuar diretamente em zonas críticas da planta, minimizando o contato com substâncias corrosivas ou com altas temperaturas.
- Melhoria da ergonomia: A retirada de atividades repetitivas e de carga manual ajuda a reduzir afastamentos por lesões musculoesqueléticas, além de melhorar a moral da equipe.
- Padronização e consistência: A automação garante que cada unidade de produto siga os mesmos critérios de qualidade, o que é essencial para atender às exigências legais e do mercado.
- Otimização de espaço e layout: Com design compacto e flexível, os cobots podem ser facilmente instalados em linhas existentes, sem grandes reformas ou paradas longas.
Além disso, é importante destacarmos ainda a rápida curva de aprendizado e a interface intuitiva dos cobots da Universal Robots, Essas facilidades permitem que operadores da própria equipe, mesmo com pouco contato prévio com robótica, possam programar e operar os equipamentos com treinamento básico.
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CONFORMIDADE COM NORMAS E PRODUTIVIDADE
Os cobots da Universal Robots foram projetados para atender aos mais altos padrões de segurança industrial, com certificações CE e opções de validação conforme a ISO/TS 15066.
Nosso sistema de segurança patenteado oferece oito funções de segurança ajustáveis:
- função das juntas;
- velocidade das juntas;
- posições de TCP;
- orientação;
- velocidade;
- força;
- momento de inércia;
- poder do cobot.
Essas funções podem ser configuradas de acordo com os requerimentos considerados necessários nas avaliações de risco baseadas nas diretrizes na ISO/TS 15066
Além disso, sua integração é feita de forma modular e adaptável, respeitando o layout da fábrica de fertilizantes, sem comprometer o fluxo atual de trabalho. Isso torna possível conciliar aumentos de produtividade com rigoroso cumprimento de normas de segurança.
CASO DE SUCESSO COM COBOTS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E AGRICULTURA
Antes de a Orkla Foods Sweden investir no UR10 da Universal Robots, os sacos de creme de baunilha eram embalados manualmente em caixas de papelão. O objetivo era encontrar uma solução de automação que pudesse funcionar com outras máquinas de produção em uma rede, fosse fácil de mover e programar e capaz de operar junto com os funcionários sem amplas instalações de segurança.
"Um requisito importante era que o robô operasse perfeitamente, para que não precisássemos de supervisão ou suporte adicional para que ele funcionasse. Também seria uma grande vantagem se ele não exigisse proteção de segurança ao seu redor e pudesse trabalhar com segurança junto com os nossos funcionários", diz Johan Linné, Gerente local, Orkla Food Kumla.
Depois de uma dica de uma empresa local, a empresa teve uma demonstração do UR10 e ficou impressionada. O processo automatizado envolve a colocação de sacos em caixas de papelão. O robô funciona de forma independente, mas faz parte de uma rede com um instalador e um selador de caixas de papelão, sendo alimentado por uma máquina de encher. As coisas são simplificadas com o UR10, diz Johan Linné, acrescentando que o robô ajuda a empresa a agilizar e remover movimentos de levantamento pesado e tarefas tediosas e repetitivas para o operador.
"O robô tem funcionado muito bem", resume ele. "Ele é flexível, fácil de implementar, simples de programar e pode desempenhar várias tarefas em uma rede com outras máquinas."
O tempo de recuperação de custos do investimento no UR10 é de cerca de seis meses, conclui Johan Linné.
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