Um relatório da McKinsey mostra que a automação e máquinas irão mudar a forma de trabalho. A expectativa é que, na Europa, trabalhadores precisem de novas habilidades para encontrar emprego.
Os modelos estimam que atividades físicas e manuais devem reduzir em 18% até 2030, enquanto aquelas exigindo habilidades cognitivas básicas devem cair em até 28%. Isso significa que tarefas simples para humanos serão extinguidas e realocadas para outras formas de força de trabalho.
Será necessário ter mais conhecimentos tecnológicos e STEM (ciência, matemática, engenharia e tecnologia). Muitas funções terão exigências socioemocionais, em especial as que não puderem ser substituídas de maneira realmente eficiente por robôs, como as de cuidado, ensino e processo criativo.
A robótica também vai entrar cada vez mais na rotina fora das indústrias, cozinhando e limpando as casas, dirigindo nas estradas e ajudando a regular nossos dias.
Com isso, os trabalhadores terão que lidar com cenários cada vez mais integrados, as barreiras entre os espaços ocupados por robôs e humanos serão derrubadas e essa convivência será mais harmônica no futuro.
Robôs podem eliminar tarefas
Robôs existem para automatizar tarefas repetitivas onde há necessidade de precisão, controle, velocidade, força e qualidade. Isso normalmente envolve ações repetitivas, extenuantes, perigosas e pouco ergonômicas, mas também significa que são ações realizadas, em muitos lugares, por pessoas.
Assim, é comum que muitos entendam a automação e a robotização como um “mata-empregos”, uma forma de eliminar a mão de obra humana das fábricas e indústrias - acreditando erroneamente que apenas isso trará benefícios e economia.
Mas a robótica não elimina empregos, ela altera tarefas.
É verdade sim que as pessoas liberadas das ações recém-automatizadas precisarão de novos treinamentos, cerca de 120 milhões de trabalhadores no mundo terão que passar por requalificação nos próximos anos por conta de mudanças causadas por inteligência artificial e robôs. Mas eles podem ser treinados para assumir tarefas ao lado dos companheiros artificiais.
Em um armazém, por exemplo, aqueles que assumirem tarefas de maior valor agregado estarão menos propensos a terem que ceder uma vaga aos robôs, mas mesmo aqueles nas tarefas mais manuais poderão aprender a operar algumas dessas ferramentas e manuseá-las.
No geral, as tarefas mais afetadas pela robótica são: