Entenda como a ISO/TS 15066 veio para tornar a robótica colaborativa mais segura e saiba como a legislação brasileira adaptou as novas diretrizes ao parque industrial nacional.
Nova especificação técnica ISO é mais um passo positivo para uma colaboração segura com robôs colaborativos
Desde o começo, a Universal Robots desenvolve robôs colaborativos para trabalharem de maneira segura lado a lado com trabalhadores.
Nós reconhecemos os grandes ganhos que a automação robótica oferece aos fabricantes, e também sabemos que as grandes células de segurança exigidas para os robôs industriais tradicionais adicionam muito custo, ocupam muito espaço e reduzem a flexibilidade de produção geral da fábrica.
Nosso sistema de segurança patenteada permite aos cobots operar sem células de segurança em 80% das milhares de aplicações implementadas ao redor do mundo.
A decisão de uso de célula de segurança para um robô colaborativo e como ajustar as configurações de segurança dependem de uma apreciação de riscos da aplicação robótica para mitigação de riscos ao ser humano.
Um robô em si nunca é seguro. O mesmo robô pode segurar uma solda com maçarico um dia e no outro estar paletizando com uma garra de sucção com ventosas.
Desse modo, a apreciação de riscos para cada aplicação é imperativa e exclusiva e é por isso que recebemos tão bem a nova especificação ISO 15066. Ela irá guiar na condução dessas avaliações tão críticas.
As especificações são um importante primeiro passo para oferecer diretrizes na segurança de cobots - um tópico que nossos robôs colaborativos inovadores continuam a desbravar.
A TS 15066 complementa a ISO 10218 para colaboração robótica segura
A especificação ISO é chamada ISO/TS 15066 e é um complemento da ISO 10218, de “Requerimentos de Segurança para Robôs Industriais”.
Quando a última revisão da ISO 10218 saiu, em 2012, os analistas estavam focados em robôs industriais tradicionais, e os robôs colaborativos eram ainda uma novidade. Estamos felizes de saber que a indústria agora recebe diretrizes compreensivas como a ISO/TS 15066.
A norma descreve os diferentes tipos de conceitos de colaboração e detalha os requerimentos para alcançá-los.
Em adição ao design e requerimentos de avaliação de segurança, também apresenta um estudo em limiares de dor versus velocidade do robô, pressão e impacto para partes do corpo específicas.
O Diretor de Conformidade Global, Lasse Kieffer, fez parte do comitê de ISO que trabalhou nessa nova especificação, e nós vemos o novo documento como uma fundação para futuros trabalhos na área.
O ISO/TS 15066 foi o consenso alcançado pelos países membros do comitê. Os limites de performance do robô versus segurança são conservadores e baseados em pesquisas que continuarão a evoluir enquanto liberamos todo o potencial dos robôs colaborativos.
“Eu gosto de comparar o cenário de segurança da robótica colaborativa atual com o que ocorreu na Inglaterra em 1861 quando os primeiros carros saíram. Como automóveis eram uma tecnologia revolucionária e desconhecida, uma lei foi adotada exigindo que uma pessoa andasse à frente de cada carro carregando uma bandeira vermelha. Regulações ao redor disso obviamente evoluíram assim como a indústria de cobots irá evoluir conforme os usuários estejam mais familiarizados e adaptados à nossa tecnologia inovadora”, disse Esbern H. Østergaard, ex-CTO da Universal Robots.