Setores industriais: quais os principais e como eles se beneficiam da automação

A automação industrial deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade para empresas que buscam competitividade, e eficiência. Em diferentes setores — da produção de alimentos à fabricação de eletrônicos — a robótica colaborativa tem se destacado como uma solução flexível, segura e acessível. Mas você sabe como essas indústrias estão utilizando os cobots para transformar suas operações?

Neste artigo, você vai descobrir como a automação, especialmente por meio dos braços robóticos colaborativos, está sendo aplicada em diferentes setores industriais.

Em geral, as indústrias podem ser classificadas nos seguintes grupos:

• Indústrias de base: mineradoras, madeireiras, petrolíferas, metalúrgicas.
• Indústrias de bens intermediários: aquelas que produzem papel e celulose, produtos químicos, borracha, plásticos, componentes elétricos e eletrônicos.
• Indústrias de bens de consumo duráveis: de automóveis, móveis, eletrodomésticos, eletrônicos.
• Indústrias de bens consumo não duráveis: de alimentos, têxtil, farmacêutica, cosméticos.

A seguir vamos destacar alguns exemplos de indústrias e como eles estão se beneficiando da automação, com foco na robótica colaborativa.

Há pouquíssimos setores que não se beneficiam do uso da automação. Desde que o primeiro robô automotivo entrou na linha de produção da GM, inúmeras outras fábricas e armazéns adotaram tecnologias robóticas e automotivas em geral.

Os setores que utilizam robôs incluem a indústria farmacêutica, a manufatura em geral, o setor médico e a agricultura.

Os cobots da Universal Robots estão entre as plataformas de automação mais versáteis. Afinal, eles podem ser aplicados a uma ampla variedade de tarefas em diversos ambientes. Os únicos limites são a carga útil, a conformidade com as normas de segurança e a sua imaginação.

- Leia também: Tipos de automação industrial: descubra quais são e confira exemplos

Os robôs industriais na manufatura podem executar uma ampla gama de tarefas, desde manuseio de materiais, pick & place e inspeção até montagem, embalagem, paletização e acabamento.

Os robôs são projetados para realizar tarefas repetitivas e aliviar os trabalhadores humanos de esforços físicos intensos. Eles podem ser equipados com sistemas de visão computacional e inteligência artificial que lhes permitem responder a diversas situações e fornecer feedback em tempo real sobre o desempenho do sistema.

A indústria automotiva vem utilizando robôs industriais há mais de meio século, desde que a General Motors adotou o UNIMATE no início dos anos 1960. Ao longo desse período, o número de robôs utilizados no setor de automação cresceu de forma massiva. A tecnologia também evoluiu, com sistemas colaborativos, flexíveis e de baixo custo complementando e substituindo os robôs tradicionais, que são mais pesados e inflexíveis.

O uso de robôs permite que os fabricantes de automóveis e de componentes automotivos acelerem a produção, reduzam custos, melhorem a qualidade e protejam seus trabalhadores de acidentes.

Os robôs colaborativos (cobots) criaram novas possibilidades para os fabricantes de automóveis, incluindo a capacidade de operar em proximidade com trabalhadores humanos sem a necessidade de cercas de proteção. Os cobots permitem que os fabricantes liberem os trabalhadores de tarefas repetitivas, sujas e perigosas — além disso, os cobots estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

COBOTS NA PRODUÇÃO AUTOMOTIVA

Alguns dos problemas mais urgentes enfrentados pelas linhas de montagem automotiva incluem o risco de lesões, tempos de produção lentos e questões relacionadas à qualidade do(s) produto(s) final(is). Esses problemas podem ser solucionados com a implantação de cobots.

Por exemplo, robôs UR10 são utilizados pela Ford na Romênia para lubrificar eixos de comando, abastecer motores com óleo e realizar inspeções de qualidade.

Praticamente qualquer tarefa física envolvida na construção de veículos pode ser executada por robôs. Também existem muitas oportunidades para que os robôs auxiliem em tarefas que exigem tomada de decisão, como, por exemplo, realizar inspeções de qualidade para aprovação ou reprovação, garantindo que o produto final tenha qualidade suficiente.

Confira: Custos e benefícios da implantação de um braço robótico industrial

As indústrias eletrônica e de alta tecnologia são os principais participantes da Indústria 4.0. As empresas nessas indústrias exigem automação da produção com a maior flexibilidade possível para dar suporte à agilidade e inovação. Isso requer soluções que se integrem rápida e facilmente a uma gama diversificada de linhas de produção.

Portanto, agilidade é a chave para a competitividade nesse setor, seja para construir subconjuntos, carregar e descarregar acessórios de teste ou criar kits e empacotar produtos. A principal solução para conquistar tal objetivo é através da implementação de tecnologias de automação.

COBOTS NA PRODUÇÃO DE ELETRÔNICOS

Braços robóticos colaborativos proporcionam às empresas de eletrônica e tecnologia a agilidade necessária para automatizar praticamente qualquer tarefa manual e, ao mesmo tempo, agregam valor aos seus negócios com a tecnologia com o mais rápido retorno sobre o investimento do segmento.

As indústrias de eletrônicos e tecnologia estão em expansão e precisam de uma automação que possa ser integrada de forma rápida e fácil em todos os tipos de produção, incluindo iluminação, telefones celulares, computadores, dispositivos de entrada, equipamentos audiovisuais e muito mais.

Nesse sentido, os braços robóticos da Universal Robots reduzem o risco de lesões de funcionários, aumentam a precisão e qualidade das entregas e realizam as tarefas de forma incansável. Veja a seguir como os cobots funcionam.

Um exemplo de sucesso de uso de cobots nesse tor aconteceu com a JVC Electronics Indonesia (JEIN), que decidiu substituir a tarefa manual lenta de parafusamento com automação. Impressionados pela versatilidade dos robôs colaborativos da Universal Robots, que podem ser usados com uma variedade de ferramentas para diferentes tarefas, a empresa decidiu usar sete robôs UR3 na sua linha de produção eletrônica, em tarefas que vão do parafusamento à solda e manuseio de peças.

Isso aumentou a segurança dos trabalhadores e reduziu os custos operacionais em mais de 80 mil dólares por ano.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (ABIA),  o faturamento da indústria de alimentos em 2024 alcançou R$ 1,277 trilhão, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior em termos nominais, representando 10,8% do PIB do país. Desse total, 72%, ou R$ 918 bilhões, são provenientes do mercado interno e 28% do comércio exterior (US$ 66,3 bilhões).

Para acompanhar essa alta no consumo, asindústrias de alimentos e bebidas precisam investir em soluções que elevem o seu nível de eficiência, de modo a conquistar maior produtividade e qualidade no processo.

Por isso, a principal solução também é a automação industrial.

APLICAÇÕES DOS COBOTS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Desde a primeira fazenda de alface controlada por robôs no mundo, com capacidade de produção de 30 mil pés de alface por dia, até os novos sistemas robóticos de colheita de frutas, capazes de distinguir entre maçãs e laranjas, a produtividade em toda a cadeia alimentar é otimizada com a revolução robótica.

Seja no campo ou na indústria, a robótica colaborativa é a tecnologia do presente e do futuro. Os cobots automatizam tarefas repetitivas, movimentos cansativos e extenuantes que são um problema em toda a indústria de alimentos.

Isso é possível graças à tecnologia desenvolvida pela Universal Robots. Os cobots, são compactos e flexíveis braços robóticos colaborativos, compostos por seis eixos articulados. Com os acessórios corretos, que vão desde pinças, ferramentas de sucção, entre outros, os cobots podem ser amplamente utilizados para automatizar tarefas em qualquer ambiente de trabalho.

O produtor sueco de açúcar, Nordic Sugar, é um dos fabricantes de alimentos que aderiu à robótica colaborativa para automatizar atividades repetitivas em sua cadeia de produção.

Três robôs colaborativos da Universal Robots auxiliam na inspeção da amostra durante o tempo de produção principal. Eles usam uma pinça para levantar cerca de 45 mil contêineres com amostras de beterraba sacarina de uma balança e escanear seus códigos de barras. Seja digitalizando, empilhando ovos, pulverizando pãezinhos ou embalando alimentos em caixas de papelão: os cobots estão na vanguarda da transformação da indústria alimentícia.

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