1. Estimativa de demanda
É necessário entender o mercado para estimar volume de vendas e, consequentemente, demanda de produtos. Como resultado, as empresas não correm o risco de ter bens acumulados por falta de interessados ou escassez por falta de mapeamento.
2. Planejamento
O planejamento mapeia todos os materiais, força de trabalho, técnicas de manufatura, recursos e detalhes iniciais necessários para completar a produção. Basicamente, responde à pergunta “O que é necessário para finalizar este bem ou serviço?” da maneira mais detalhada e precisa possível.
Caso haja instruções específicas de outras unidades do negócio, elas também devem ser postas neste estágio. Isso ajuda a fortalecer a abordagem produtiva desde o começo para evitar o mau uso de recursos ou má comunicação nos prazos de manufatura.
Podemos dividir o planejamento ainda em três outras etapas.
Planejamento de capacidade de produção
Nesse ponto, é necessário cruzar a referência de produção da empresa com o fluxo de demandas. Isso ajuda a determinar se há espaço suficiente nos recursos para atender ao mercado ou se existem diferenças entre o que é produzido e o que é vendido (para mais e para menos).
Plano de Produção Agregado (PPA)
O PPA é um estágio de produção estratégico que inclui volume de estoque, relação com consumidores e design de logística. Esses pontos precisam ser constantemente verificados.
Plano Mestre de Produção (PMP)
O PMP foca em processos operacionais de curto prazo. Ele é um plano detalhado com a visão de cada período de produção dentro da fábrica, isto é, as ações executadas para desenvolver um único bem.
3. Rotas de produção
A etapa de rotas de produção (também chamada de roteamento) determina o caminho de produção dos bens começando pela matéria prima e chegando até o produto final. Ela especifica a sequência mais eficiente das operações e também identifica as máquinas usadas em cada etapa.
O roteamento garante que o processo se mantenha contínuo e indica máquinas sem uso, sobrecarregadas ou se existem gargalos produtivos.
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4. Agendamento
Essa é a etapa que lida com o tempo do Planejamento e Controle de Produção: o agendamento indica que todos os elementos produtivos estão associados a prazos ou horários para serem acionados.
O agendamento deve ajudar na hora de organizar os passos de manufatura para priorizar e incluir o começo e fim de cada tarefa produtiva. Quanto mais organizada for essa etapa, mais fácil será para manter o tempo de ciclo dentro da meta.
Negócios podem usar várias formas de práticas de agendamento para organizar seus processos, e diversas metodologias já estão disponíveis para os gerentes de produção.
5. Carregamento
O carregamento, como definido dentro do aspecto da manufatura, é o processo de determinação da locação ideal da capacidade de carga a empregados e máquinas de acordo com seus limites.
O carregamento permite que os negócios identifiquem se existe potencial humano ou escassez e quais os desafios nos postos de trabalho.
Com o carregamento, é possível implementar medidas proativas para prevenir gargalos que estejam impactando negativamente a produtividade.
Normalmente, nesse ponto, muitos gestores procuram pela robótica colaborativa como forma de liberar trabalhadores de postos de trabalho extenuantes, pouco ergonômicos, perigosos e pouco produtivos, inserindo os cobots nessas tarefas e deixando os trabalhadores responsáveis pelos robôs.
6. Despacho
Despacho é a implementação de todos os planos descritos nos passos anteriores dentro da linha produtiva. Ele pode ser classificado como centralizado, em que as ordens são dadas por autoridades específicas, ou descentralizado, em que as ordens são enviadas por todas as unidades envolvidas.
7. Follow up
Essa etapa, também chamada de expedição, avalia a eficiência de todo o processo produtivo. O objetivo principal é comparar os planos iniciais em relação aos resultados produtivos.
Aqui também há a oportunidade de identificar as ineficiências no processo ou determinar se alguma tarefa pode ser melhorada.
8. Inspeção
Similar ao follow-up, a inspeção é um passo extra realizado para garantir que todo o planejamento e controle identificados pela gerência estejam consistentemente implementados e aplicados por todos.
Inspeções regulares ou aleatórias também ajudam a aumentar a reputação do negócio ao garantir qualidade de bens e serviços feitos dentro da empresa.
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9. Correção
Assim que os passos acima forem realizados e os problemas ou áreas de atenção forem identificados, ações corretivas são implementadas.
A correção permite aos negócios otimizar ainda mais o processo produtivo e implementar técnicas de controle e planejamento de maneira mais eficiente. Essa mentalidade é o que está por trás de modelos como o Método Toyota.
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