Neste artigo, elucidamos alguns dos principais indicadores de produção industrial e mostramos como cobots podem ajudar você a alavancar suas métricas de produtividade.
Neste artigo, elucidamos alguns dos principais indicadores de produção industrial e mostramos como cobots podem ajudar você a alavancar suas métricas de produtividade.

Neste artigo, reunimos os 7 principais indicadores de produção industrial para você utilizar na sua gestão de manufatura. Continue a leitura e confira em detalhes:
KPIs significam Key Performance Indicators, ou indicadores-chave de performance. Essas métricas são utilizadas por indústrias de todos os setores para identificar quais são seus objetivos principais e as métricas mais valiosas dentro de seus processos.
Cada empresa e manufatura terá suas KPIs específicas, e dependendo dos processos que precisam ser otimizados, as KPIs podem mudar ou sofrer alterações. Por exemplo, uma linha produtiva com dificuldades na qualidade dos produtos pode substituir uma KPI de velocidade.
As KPIs servem para ajudar os diretores de uma empresa a contribuir para a performance geral através de análises que colaboram no lucro.
O diretor de operações (COO), por exemplo, é responsável pelas 7 KPIs que explicaremos abaixo e deve mantê-las no verde.
Isso porque no eventual caso de downtime (quebra de máquina, absenteísmo etc.), a fábrica terá a produção interrompida. E sem produtos, não há venda e, consequentemente, receita.
A KPI de qualidade, por exemplo, mede o número de produtos defectivos. O COO é responsável pela qualidade porque os prejuízos financeiros de produtos inadequados chegando ao mercado não se resumem às perdas de vendas, devoluções e gastos com matéria-prima, e envolvem também danos à marca e perda de credibilidade.
Assim, as KPIs otimizam as operações, reduzem custos e melhoram a qualidade dos produtos, o que, no final, ajuda a empresa a lucrar mais.
Abaixo, inserimos os principais indicadores de produção industrial relacionados às operações produtivas.
Essa é uma das KPIs mais importantes para a manufatura. A KPI de produtividade mede a capacidade de produção de uma máquina, linha ou fábrica, determinando quanto podem produzir em um período específico de tempo.
O cálculo dessa métrica é: Produtividade = Número de Unidades Produzidas / Tempo (horas ou dias)
- Leia também:* Produtividade industrial: 10 dicas para otimizar os seus processos*
O tempo de ciclo é uma KPI bem simples em essência, mas que pode ser transformada em uma ferramenta poderosa.
Na manufatura, tempo de ciclo é o tempo médio para produzir um único produto. Simples, certo? Mas talvez nem tanto quanto pareça. O tempo de ciclo pode ser usado para mensurar o gasto de horas para completar um produto, cada componente individual ou ainda incluir a entrega ao usuário final.
Portanto, o tempo de ciclo pode ser usado para analisar a eficiência geral de um processo de manufatura no cenário macro ou determinar quais são as ineficiências em uma micro escala.
Como exemplo, o tempo de ciclo automotivo costuma ser na casa dos 60s, enquanto a indústria de móveis tem tempo de ciclo de 5-10min.
O cálculo dessa métrica é: Tempo de ciclo = Hora de Término do Processo - Hora de Começo do Processo
A previsão de demanda é uma KPI dividida entre a equipe de operação e de venda da empresa. Essa KPI existe no chão de fábrica porque a empresa possui metas de lucratividade e vendedores esperando os produtos ficarem prontos para oferecerem aos clientes.
Assim, vendedores que estão tentando subir a quantidade de vendas em um mês irão influenciar enormemente a previsão de demanda da equipe de operações, impactando o planejamento geral de aquisição de matéria-prima e os prazos de entrega possíveis.
Essa métrica de manufatura é usada por empresas para estimar a quantidade de matérias-primas exigidas para atender às demandas futuras de clientes. É uma KPI um pouco complexa para ser utilizada, pois depende de fatores externos imprevisíveis.
O cálculo dessa métrica é: Previsão de demanda = Matéria Prima * Taxa de Produção
Apesar do nome, essa métrica não é sobre evitar pagar contas e impostos para manter todo o lucro. O custo evitado na manufatura trata de quanto dinheiro é economizado ao investir em algumas estratégias e tecnologias. Parece contraditório? Vamos a um exemplo.
O custo evitado trata, em alguns casos, de quanto é usado em manutenção industrial preventiva para impedir que as máquinas parem e gerem downtime.
Por exemplo: uma operação de montagem de microondas apresenta problema de qualidade na montagem de um cabo interno. Às vezes, a falha será observada apenas no fim do processo, mediante inspeção de qualidade. Esse defeito exigirá retrabalho, que adiciona horas na produção e aumenta a complexidade no processo.
Existem ainda problemas de fácil detecção que são observados no posto seguinte de montagem e não geram tanto custo de retrabalho, mas algumas falhas ainda obrigam o descarte, o que gera um custo de refugo e problemas de sustentabilidade a longo prazo.
Por isso, a KPI de custo evitado trata dos investimentos realizados pelas empresas que reduzem as perdas em processos assim.
O cálculo dessa métrica é: Custo evitado = Custo de Reparo Presumido + Perdas Produtivas - Custo de Manutenção Preventiva
- Leia também:* *A importância da manutenção preventiva em robôs industriais
No nível mais básico, tempo de transição representa a quantidade de tempo necessária para trocar de uma tarefa para a outra. Normalmente, na manufatura, representa o tempo perdido na troca de uma linha de produção para a outra. Contudo, também pode representar a quantidade de tempo perdido durante uma mudança de turnos.
Assim, quanto mais rápido o setup, mais rápido a produção é retomada e menores são os custos de downtime.
Por exemplo: às vezes é necessário ajustar uma máquina para um produto diferente, ou trocar a garra do robô colaborativo para se adaptar a um novo produto, e nesse período a operação é interrompida.
O cálculo dessa métrica é: Tempo de Transição = Tempo Líquido Disponível - Tempo de Produção
Essa métrica é normalmente usada para dar um panorama geral de como estão as operações, ainda que não ofereça um cenário preciso.
O downtime de máquina é uma combinação de pausas programadas e interrupções inoportunas e não planejadas.
Para as manufaturas, o downtime é o pior cenário possível. Máquina parada significa processo parado, produção interrompida, corte nas vendas e redução dos lucros. Por isso, essa KPI é tão importante.
O cálculo dessa métrica é: Taxa de Downtime de Máquina = Horas de Downtime / (Horas de Downtime + Horas Operacionais)
Esse indicador chave de performance é considerado a regra de ouro para medir a produtividade de manufatura. Quanto mais alto seu OEE (Overall Equipment Effectiveness, no original em inglês), melhor.
Uma nota de 100% significa que está produzindo 100% do tempo, a 100% da capacidade e com 100% de qualidade.
O cálculo dessa métrica é: OEE = Disponibilidade * Desempenho * Qualidade
A pergunta que fica para muitos gestores de manufatura é: como aumentar esses indicadores de produção industrial de maneira eficiente e com um investimento proporcional às necessidades da empresa?
Uma solução adequada para isso são os cobots, conhecidos também como robôs colaborativos. Abaixo, iremos mostrar como otimizam cada um dos 7 indicadores acima:
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- Leia também: Implementação de automação robótica: como começar?
