Qual é o atrativo dos cobots e por que um número crescente de grandes empresas está considerando essa tecnologia para complementar suas linhas de produção existentes e acelerar a automação fabril?
Qual é o atrativo dos cobots e por que um número crescente de grandes empresas está considerando essa tecnologia para complementar suas linhas de produção existentes e acelerar a automação fabril?

Ao automatizar funções no chão de fábrica, grandes empresas tradicionalmente recorrem a robôs industriais caros, complexos e a engenheiros internos especializados. Então, qual é o atrativo dos robôs colaborativos menores (cobots) e por que um número crescente de grandes empresas está considerando essa tecnologia para complementar suas linhas de produção existentes e acelerar a automação fabril?
Listamos abaixo cinco razões pelas quais grandes empresas estão recorrendo à tecnologia de cobots. Confira:
Não se trata de uma escolha entre um ou outro para grandes empresas. Robôs industriais tradicionais são parte essencial das operações em muitas fábricas.
No entanto, o que aprendemos com grandes fábricas é que elas estão buscando mais automação e maior flexibilidade. Parte do atrativo dos cobots é que eles podem ser integrados rapidamente às linhas de produção existentes sem a necessidade de modificações significativas no fluxo de trabalho. E, como são compactos e ocupam pouco espaço, muitas vezes é possível introduzir cobots sem alterações no layout da fábrica.
Além disso, os cobots da Universal Robots também possuem interface com padrão industrial, como ProfiNet, ProfiSafe e outros protocolos baseados em Ethernet, que são obrigatórios em linhas de produção maiores e aceleram a integração.
Mas a parte mais interessante é quando os cobots são usados em conjunto com robôs industriais tradicionais.
A Stellantis, uma das maiores montadoras de automóveis do mundo e fornecedora de soluções de mobilidade inovadoras, utiliza cobots em diversas partes de sua produção. Na Itália, a empresa já contava com uma planta sofisticada de powertrain com robôs industriais tradicionais. Nesse ambiente altamente automatizado, a fábrica agora utiliza cobots em uma estação de aplicação de cárter de óleo para maximizar a produção. A solução aumentou a qualidade e a segurança, e reduziu o tempo de inatividade dessa estação a zero.
Grandes empresas não estão imunes à escassez de mão de obra e habilidades que afetam os negócios industriais em diversos mercados. As empresas precisam se esforçar mais para atrair e reter trabalhadores. Na verdade, pesquisas recentes sugerem que grandes empresas enfrentam os maiores desafios em termos de retenção de funcionários.
Cobots podem ajudar as empresas a aumentar a capacidade de produção e o volume produzido sem a necessidade de contratar mais colaboradores. Mas eles também podem ter um impacto mais profundo nos ambientes de trabalho, ajudando as indústrias das seguintes maneiras:
Nossos clientes de grande porte estão vivenciando todos esses benefícios e, em um cenário difícil de recrutamento, isso lhes dá uma vantagem real para atrair e reter os talentos de que precisam.
Cobots têm algumas características importantes que robôs industriais tradicionais não possuem. Eles são projetados especificamente para ter uma interface de usuário fácil, o que significa que normalmente não é necessário conhecimento técnico especializado para reprogramação.
Eles também são portáteis e, embora muitas empresas os adquiram com uma tarefa específica em mente, um número crescente de negócios (inclusive grandes empresas) valoriza a flexibilidade que os cobots oferecem.
Sua posição e função na produção podem ser modificadas e reaproveitadas conforme surgem lacunas no chão de fábrica. Podem ser pendurados no teto, montados em carrinhos móveis ou até instalados sobre robôs móveis.
Vários programas podem ser armazenados e reativados para lidar com variações de produtos, e ajustes podem ser feitos internamente. Nada disso é novidade, mas o interesse de grandes empresas em aproveitar essa flexibilidade e adotar abordagens mais modulares de produção está crescendo, à medida que elas respondem à demanda por personalização e às condições de mercado mais incertas.
Organizações globais estão repensando sua automação, produtividade e cadeia de suprimentos e, com isso, surgem novas abordagens para o layout fabril.
Desde a criação dos cobots, o ritmo das mudanças tecnológicas tem sido acelerado. Nos últimos anos, especialmente, machine learning e inteligência artificial começaram a transformar a automação industrial e a automação com cobots está liderando esse movimento.
Grandes empresas estão bem posicionadas para começar a explorar essas novas capacidades, como o uso de cobots com machine learning para identificar tendências e reduzir ineficiências de processo. Essa combinação de cobots com IA/machine learning continuará a viabilizar aplicações desafiadoras antes consideradas impossíveis.
Por fim, grandes empresas estão recorrendo aos cobots pelo mesmo motivo que empresas de qualquer porte: porque os cobots podem ajudar até mesmo os maiores negócios a melhorar produtividade, produção e qualidade.
Cobots permitem reduzir o tempo de inatividade e, em alguns casos, manter a produção funcionando 24/7. Independentemente da extensão do tempo de produção, a precisão robótica dos cobots pode melhorar a consistência da produção e criar maior estabilidade na qualidade dos produtos. Esses fatores fazem com que o retorno sobre o investimento tenda a ser rápido.
Ao utilizar um cobot UR5 equipado com uma garra personalizada, a Melecs EWS, na Áustria, conseguiu melhorar significativamente o processo de embalagem de placas de circuito impresso, aumentando a produtividade em 25%.
O cobot, realizando várias etapas simultaneamente e operando perfeitamente em três turnos, permitiu à empresa embalar dois milhões de placas por ano, demonstrando o papel eficaz que os cobots podem desempenhar no aumento da produtividade na manufatura.
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Cobots são projetados para operar de forma segura ao lado de humanos, com interfaces intuitivas, menor porte e fácil programação. Já robôs industriais tradicionais são maiores, mais caros e geralmente operam isolados.
O investimento inicial costuma ser menor do que em robôs industriais tradicionais, especialmente considerando a facilidade de integração, menor necessidade de infraestrutura e retorno mais rápido sobre o investimento.
Sim. Os cobots são altamente flexíveis e podem ser reprogramados para executar diferentes funções em distintos pontos da linha de produção.
Não. Eles são projetados para complementar o trabalho humano, assumindo tarefas repetitivas ou perigosas, enquanto os operadores se dedicam a atividades de maior valor agregado.
