Primeiro case
Neste exemplo, o braço robótico pega placas de um maganize e as envia para depanelização. Essa atividade é bem comum na indústria e pode ser reconhecida em linhas produtivas ao redor do mundo.
O robô retira as placas, movimenta para pré localização e, quando a placa está ajustada, uma prensa realiza o corte. A partir daí, outro braço robótico do mesmo modelo, um UR5, pega a placa cortada e a movimenta para uma etapa em que um colaborador pega o material finalizado da mão do robô.
Contudo, é importante observar que esse processo é extremamente colaborativo, e para realizar a atividade executada no vídeo, é necessário uma apreciação de risco obrigatória de acordo com regulamentações que determinam como e onde isso pode ser feito.
A Universal Robots tem um webinar sobre segurança em robótica colaborativa que você pode conferir pelo link abaixo:
Webinars Universal Robots Brasil
Segundo case
No segundo exemplo, primeiro é mostrada a simulação de avaliação de envelope de trabalho ou singularidade no robô. Essa é uma simulação básica e foi feita para um cliente em particular.
Depois que a solução é aprovada, a integração robótica é instalada no ambiente de produção. Nesse caso específico, trata-se de uma alimentação de placas em testes de in circuit, com subsequente reinserção em embalagem.
O robô realiza atividades de: retirada, pré posicionamento, alimentação da máquina in circuit, retirada da máquina e empacotamento. Tudo isso sem contato humano, o que gera aumento de produtividade e libera o trabalhador para outras demandas.
É importante, inclusive, ressaltar que a aplicação de robôs não visa a eliminação completa da mão de obra humana do espaço das fábricas. Um dos objetivos da Universal Robots é o empoderamento humano para tarefas mais intelectuais e analíticas.
No caso dessas empresas, o que os robôs fazem é agregar valor às tarefas executadas, um dos benefícios buscados pela indústria 5.0, onde o trabalho robótico e humano converge de maneira harmônica.
Até por isso, um dos benefícios secundários observados é uma redução no alto turnover na indústria nas funções monótonas, auxiliando a empresa a reter mão de obra com realocação para atividades mais valiosas.
Em muitos negócios, as contratações para tarefas de alimentação de máquinas e outras atividades repetitivas não mantinham funcionários, pois estes ficavam desestimulados com o cargo e iam em busca de outras alternativas empregatícias.
Terceiro case
Novamente, há uma primeira simulação de envelope de trabalho, considerando o tempo de processo e movimento com o robô. Isso integra os movimentos às necessidades do projeto como um todo.
Depois da fase de estudo, orçamentária e a prototipagem, entra o projeto em si: um braço robótico colaborativo pega placas de magazine e faz alimentação de máquinas para depanelização.
O benefício da simulação digital é a eliminação de eventuais perdas de recurso antes do projeto ser completamente entendido e analisado para a função. O que é benéfico para ambos os lados e, a longo prazo, otimiza o tempo de implementação.
Observação: Há uma preocupação em muitas empresas em não mudar o ambiente de trabalho de maneira significativa. A principal pergunta no processo de análise da solução costuma ser “e se o robô parar?”
Por isso, algumas soluções incluem maneiras de se remover o braço robótico colaborativo no caso de panes. Essas pausas e interrupções são extremamente raras, mas essa é uma maneira de se adicionar maior confiabilidade durante a implementação.
Como muitas indústrias produzem “just in time”, essa é uma preocupação recorrente, mas fica fácil mostrar como a substituição dos cobots é imediata graças a seu baixo peso e facilidade de implementação.
Quarto case
Aqui, vemos brevemente um modelo de warehouse inteligente, o que demonstra uma escalada na integração de robótica colaborativa. Nesse caso, integram-se magazines em uma warehouse vertical. O produto é integrado com as células colaborativas em cadeia.
Apesar de ainda não ser uma realidade comum no Brasil, mostra um vislumbre do futuro da indústria e traz promessas para o setor.
Quais os primeiros passos para investir em robótica colaborativa no segmento de eletrônica?
Uma solução de integração robótica na indústria eletrônica passa por diversas etapas. No vídeo abaixo, explicamos algumas delas em detalhe: