Tendências como a personalização em massa, com consumidores garantindo suas preferências em produtos com “toque humano”, exigem formas avançadas de conhecimento de processos e habilidades manuais que robôs não possuem.
Isso significa que não há espaço para automação completa, fábricas inteligentes e autônomas, no mundo do futuro para a maioria dos setores.
Pelo contrário, essa Indústria 5.0 possuirá papel fundamental em certos tipos de fabricação e outros processos por muitas décadas.
Mas por conta da limitação desse papel e da demanda crescente por produtos com toque humano, são esperados impactos muito menos negativos na empregabilidade comparados às previsões dos pessimistas sobre robótica.
Em conclusão, robôs - e os cobots em particular - criam mais trabalhos, com melhores pagamentos, melhor ergonomia, aumentam a produtividade e competitividade das fábricas e ainda geram espaços de fábrica mais seguros.
Todas essas são razões excelentes para a promoção do uso de robôs na indústria, ao lado de investimentos nas habilidades dos trabalhadores com iniciativas educacionais para evitar barreiras na adoção da automação e nos malefícios do atraso tecnológico como um todo.