Os robôs manipuladores podem ser usados em diversas tarefas. A depender, podem até mesmo executar mais de uma função dentro de uma linha produtiva. Para isso, claro, devem ser flexíveis e facilmente configuráveis.
No geral, os robôs colaborativos são mais recomendados para tarefas de manipulação. Isso porque são mais leves, ocupam menos espaço no chão de fábrica - o que exige menos alterações da linha já existente -, e possuem programação e implementação facilitadas.
Abaixo, separamos 4 tarefas de manipulação facilmente automatizadas com robôs colaborativos.
Paletização
Os processos de paletização podem ser automatizados por uma série de fatores. Em primeiro lugar, são atividades repetitivas com pouco valor agregado. Além disso, pelo peso, são pouco ergonômicas e podem causar doenças ocupacionais por esforço repetitivo.
Portanto, a paletização é um dos processos ideais para robôs manipuladores assumirem, liberando trabalhadores para tarefas de maior valor agregado dentro da linha de produção.
Braços robóticos de seis eixos podem usar garras de sucção na ponta para manipular as caixas e as empilhar de acordo com as necessidades da linha. Esse é apenas um exemplo do que a paletização com robótica colaborativa pode fazer.
Empacotamento
Empacotar itens é outra tarefa repetitiva e tediosa que pode gerar erros quando não automatizada. Isso porque os trabalhadores, após um longo período de atividade, começam a perder a produtividade e a atenção.
Contudo, robôs não sofrem do mesmo problema. Um braço robótico colaborativo com uma garra e um sistema de visão para leitura das partes pode identificar quais são os itens na esteira e separá-los nas caixas correspondentes com grande precisão e velocidade.
Novamente, trabalhadores são poupados de atividades pouco valiosas e podem gerar mais valor para as fábricas em outras funções.
Manuseio de peças (pick and place)
De todas as tarefas, as de pick and place são as que possuem menor valor agregado para a linha. Simplesmente pegar e mudar um objeto de posição é tão simples que já deveria ter sido automatizado em todas as fábricas do mundo.
Mas para quem lida com fabricação de alto mix e baixa produção, isso pode ser um desafio. Nessas horas, um braço robótico colaborativo com uma garra elétrica e um sistema de visão para identificar as peças soluciona o problema.
A garra elétrica é capaz de manusear diferentes objetos e formatos, e o sistema de visão identifica corretamente para qual destino cada item deve ir.
No caso de peças com formatos muito irregulares, garras moles (que aderem ao material) são uma solução mais eficaz.
Alimentação de máquinas
A alimentação de máquinas é o tipo de tarefa que robôs manipuladores automatizam por vários fatores. Primeiro, produtividade. Mas, para além disso, há os fatores de segurança e ergonomia.
No caso de máquinas CNC, ou de corte, solda ou prensa, os trabalhadores estão recorrentemente sujeitos a acidentes de trabalho.
Portanto, automatizar com um robô colaborativo para essa atividade garante ganhos em diferentes frentes produtivas. As fábricas aumentam a produtividade da atividade, reduzem erros, cortam custos com indenizações por acidente de trabalho e melhoram o rendimento geral.