Robôs colaborativos - ou cobots – podem ser implementados em indústrias de alimentos para minimizar o risco de contaminação de duas maneiras cruciais:
Reduzindo o risco de erro em estágios críticos de fabricação
Contar com humanos em etapas críticas de manuseio e processamento de alimentos abre margem para erros. Essas falhas, por sua vez, podem significar um desastre para os alimentos, e resultar em contaminação por germes, patógenos, dentre outros.
E como todos sabem, comprometer a qualidade de alimentos e produtos alimentícios pode custar tempo, dinheiro e reputação para as fábricas. A contaminação nos alimentos além de ser um fator a ser pensado a níveis econômicos, também deve ser levado em consideração, principalmente, o comprometimento com a saúde das pessoas.
Portanto, reduzir a contaminação é uma conscientização social e financeira fundamental para as empresas.
Prevenção de contaminação cruzada
Somente a presença de humanos, com suas mãos, pés, narizes e bocas ao redor de alimentos representa um risco de contaminação. Esse risco é compensado com o uso de roupas de proteção, higienização das mãos e evitando o contato direto da pele com os alimentos.
Entretanto, mesmo com todas essas medidas não é possível eliminar por completo o risco de contaminação, afirma um relatório da Sociedade Agrícola Alemã.
Robótica colaborativa como solução nas fábricas de alimentos
Os robôs estão sendo cada vez mais utilizados nos setores de fabricação e automação da indústria de alimentos. Anteriormente, eles eram enviados para auxiliar apenas nas etapas de embalagem e paletização, pois determinados aspectos físicos dessas máquinas facilitava o aparecimento de germes.
Entretanto, a tecnologia em robótica já avançou de forma significativa e já permite que os robôs exerçam um importante papel em todos os setores de fabricação e em qualquer setor.
Os robôs são desenvolvidos, com o que a Sociedade Agrícola Alemã chamou de “design higiênico”. Dessa forma, o risco de contaminação cruzada é muito menor, e coloca a robótica como solução segura e eficiente no processo de produção de alimentos.
No entanto, os avanços atuais significam que os robôs podem ter um papel em todas as etapas da fabricação e em qualquer setor. As principais aplicações na indústria alimentícia são: coleta de caixas de uma correia transportadora e colocação nas posições corretas em um palete; padrão de paletização de diferentes produtos e dinamização da posição dos paletes.
Com o surgimento do que a Sociedade Agrícola Alemã chama de "design higiênico", a ameaça de contaminação cruzada é muito menor, abrindo as portas para a robótica no processamento e produção de alimentos.