Os pilares da robótica são basicamente os principais elementos que sustentam o funcionamento de qualquer sistema robótico. Logo, se você deseja atuar com esse tipo de tecnologia, é importante compreender como eles executam as tarefas de forma autônoma ou colaborativa.
Nós vamos te ajudar! Neste artigo, explicamos os principais pilares, como eles interagem e quais são as aplicações práticas com cobots (robôs colaborativos).
O QUE SÃO OS PILARES DA ROBÓTICA?
Os pilares da robótica são os elementos básicos que compõem a estrutura funcional de um robô. Eles são essenciais para que qualquer robô consiga perceber o ambiente, tomar decisões e agir de forma autônoma. De forma geral, os três pilares da robótica são:
- Sensoriamento
- Atuação
- Controle
Esses três componentes funcionam de forma integrada para que um robô possa detectar alguma mudança, além de processar informações e executar ações com alta precisão. A seguir falaremos detalhadamente de cada um desses pilares.
PILAR 1: SENSORIAMENTO
O sensoriamento é a capacidade de um robô de perceber o ambiente ao seu redor, além de suas próprias condições operacionais. Isso é feito por meio de sensores que capturam dados como temperatura, força, posição, proximidade, visão, entre outros.
Esses sensores são fundamentais para garantir a segurança nas tarefas com robôs, além de maior qualidade e precisão. Podemos citar como exemplo os sensores de proximidade, que permitem que cobots da Universal Robots ajustem automaticamente seu movimento ao detectar contato com um operador, evitando acidentes.
Em suma, podemos dizer que sem um bom sistema de sensoriamento, o robô fica "cego" ao que ocorre ao seu redor, comprometendo a eficiência e a segurança da aplicação.
PILAR 2: ATUAÇÃO
A atuação corresponde à capacidade de um robô de interagir fisicamente com o ambiente. Para isso, são utilizados dispositivos que transformam energia de entrada (que pode ser elétrica, pneumática, hidráulica ou mecânica) em movimento de força. Dessa forma, o robô é capaz de executar diferentes movimentos, como manipulação de objetos e operações com ferramentas.
Motores elétricos, pistões pneumáticos e atuadores lineares são exemplos de componentes usados para executar esses movimentos.
Portanto, entende-se que, sem uma atuação eficaz, mesmo com sensores avançados e bom controle, o robô não consegue realizar tarefas práticas.
PILAR 3: CONTROLE
O controle é considerado o "cérebro" do robô. Nessa parte são processados os dados recebidos pelos sensores e é definido como os atuadores devem se comportar. Para isso, são utilizados algoritmos de decisão, lógica de programabilidade e resposta a condições variáveis.
Sem um sistema de controle robusto, o robô se torna incapaz de responder adequadamente aos dados que coleta ou de realizar movimentos coerentes.
COMO ESSES PILARES SE INTEGRAM?
Como vimos anteriormente, os elementos de sensoriamento, atuação e controle não funcionam de forma isolada. Um robô eficiente depende da sinergia entre esses três pilares.
Os sensores coletam dados, o sistema de controle interpreta e os atuadores realizam a ação correspondente.
Vamos a um exemplo para deixar a compreensão dessa integração ainda mais clara:
Se um cobot detecta uma variação na posição de uma peça, o controlador calcula a nova rota de movimento e envia comandos aos motores para se adaptar automaticamente, sem parar a produção.
Essa integração é o que torna a robótica tão eficaz em ambientes industriais modernos.
PAPEL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MACHINE LEARNING
Embora não sejam considerados pilares clássicos da robótica, a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) vêm se consolidando como tecnologias complementares para a evolução dos sistemas robóticos.
A IA permite que os robôs analisem grandes volumes de dados gerados por sensores, identifiquem padrões e tomem decisões mais complexas com base em probabilidades e históricos de desempenho. Já o machine learning permite que essas decisões melhorem continuamente com o tempo, à medida que o robô aprende com sua própria experiência operacional.
APLICAÇÕES COM COBOTS BASEADAS NESSES PILARES
Veja como cada pilar atua na prática com os robôs colaborativos:
- Sensoriamento inteligente: sensores de força, visão e proximidade permitem que os cobots operem com segurança ao lado de humanos. Eles detectam contato e ajustam movimentos automaticamente para evitar acidentes.
- Atuação precisa e programável: os cobots realizam tarefas repetitivas como montagem, aplicação de adesivos e testes com extrema precisão.
- Controle simplificado e integrado: os cobots contam com interfaces intuitivas de programação, podendo ser configurados mesmo por quem não tem expertise em robótica. Além disso, podem ser integrados a sistemas MES ou ERPs, otimizando ainda mais o fluxo produtivo.
Com a união desses três pilares, os cobots tornam-se ferramentas ideais para empresas que buscam flexibilidade, produtividade e modernização de seus processos, mesmo com equipes que não têm amplo conhecimento técnico em automação.
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