De acordo com relatório da International Federation of Robotics (IFR), a demanda por robôs continua crescente em todo o mundo.
Em 2020, mesmo com encolhimento das indústrias por conta da pandemia do COVID-19, os fabricantes seguiram com a adoção de unidades robóticas tradicionais e colaborativas, registrando alguns dos valores mais altos nos últimos anos.
Na China, o número de unidades operacionais de robôs tradicionais aumentou 21%, enquanto o Japão registrou aumento de 12% e a Índia um crescimento de 15%. Os robôs operacionais indianos, inclusive, dobraram em número nos últimos cinco anos.
Somando todos os países asiáticos, a demanda foi de ⅔ do mercado global, um número impressionante, mesmo em caso de redução no ritmo e pedidos.
Já o mercado europeu registrou aumento de 7% em unidades de robôs industriais operacionais, sendo que a Alemanha corresponde a quase 50% de todas essas unidades, tendo, inclusive, dez vezes o estoque do Reino Unido.
Do outro lado do oceano Atlântico, nos EUA, 2019 foi o segundo melhor ano de vendas, ficando atrás apenas do ano recorde de 2018. E na América do Sul, o Brasil segue como líder em unidades robóticas industriais, tendo aumento de 8% nas unidades operacionais em 2019 - também o segundo melhor resultado já registrado, atrás apenas de 2018.
CRESCIMENTO DA ROBÓTICA COLABORATIVA AO REDOR DO MUNDO
Mas, para falarmos sobre a Indústria 5.0 e a colaboração entre humanos e robôs, precisamos falar sobre robôs colaborativos e o crescimento desse mercado.
Em 2019, no mesmo relatório da IFR, houve crescimento de 11% nas instalações com cobots.
Em termos gerais, a adoção de cobots segue em sentido contrário à robótica tradicional, já que o mercado da robótica colaborativa está em expansão, e não encolhimento.
Também em 2019, o market share dos cobots chegou a 4,8% do total, um novo recorde, que, apesar de ainda mostrar o começo do segmento, demonstra também grande potencial. É esperado que, nos próximos anos, os cobots estejam presentes em muito mais indústrias e setores.