Historicamente, a indústria metalúrgica sempre foi um local onde as novas tecnologias de automação são adotadas cedo. Para acompanhar a competição, grandes players sempre se apoiaram na busca de maneiras inovadoras para aumentar a eficiência rapidamente.
A invenção da produção com linha de montagem no começo do século 20 ou a implementação de robôs industriais nas linhas na década de 70 são dois dos exemplos mais lembrados.
Hoje, os robôs colaborativos hoje marcam uma nova revolução industrial e desde sua concepção já tomam um papel vital na indústria metalúrgica. Mas, dessa vez, existem duas diferenças cruciais.
As antigas revoluções industriais desenvolveram-se de cima para baixo, já que inicialmente tinham origem em grandes empresas criando novas formas de automação: isso fez com que fossem criadas majoritariamente grandes e pesadas máquinas, exigindo muito espaço em corredores de produção imensos.
E, mais do que isso, essas máquinas eram muito caras, o que fazia da tecnologia acessível apenas às grandes corporações com orçamento praticamente ilimitado para novos investimentos.
Em contrapartida, a atual revolução industrial advinda do uso de robôs colaborativos vem de baixo para cima: ao reduzir os custos e o espaço necessário para os robôs, essa automação torna-se possível para pequenas e médias empresas.
A indústria metalúrgica ainda está buscando aumentar a eficiência e precisão tanto nas empresas grandes quanto nas pequenas. Recentemente, um terceiro fator tornou-se tão importante quanto os outros dois supracitados: flexibilidade.
Mais e mais os consumidores pedem por produtos individualizados, tornando toda a cadeia de produção e venda um complexo desafio de alto mix e baixo volume de produção.
E a indústria metalúrgica não é uma exceção. Esse fenômeno pressiona cada vez mais pela necessidade de uma tecnologia de automação flexível para desenvolver novas tarefas rapidamente.
Como isso funciona na prática? Qual a opinião dos profissionais responsáveis pelas linhas de produção? Confira abaixo: