Esta é a continuação de nosso artigo sobre robôs de paletização nas indústrias. Continue lendo para saber mais sobre o tema.
Esta é a continuação de nosso artigo sobre robôs de paletização nas indústrias. Continue lendo para saber mais sobre o tema.

Este artigo é a segunda parte de nossa série definitiva sobre robótica na paletização. Leia a parte 1 aqui.
Destacamos brevemente os benefícios dos cobots nas empresas, mas agora iremos focar nas maneiras práticas em como eles afetam a linha de produção e como geram ganhos nas KPIs.
Um dos grandes benefícios dos cobots como robôs de paletização é a flexibilidade para serem empregados em outras tarefas caso seja necessário.
Cobots podem ser facilmente reprogramados sem aumentar excessivamente o downtime da linha e, com os softwares e hardwares certos, realizam outras tarefas com precisão e eficiência.
Ou seja, o investimento na robótica colaborativa abre margem para automação em diferentes pontos da linha com o mesmo robô!
Isso é altamente revolucionário, visto que os cobots não precisam de células de segurança após apreciação de riscos (em conformidade com a NR12 e a ISO15066) e também são leves e fáceis de manejar.
Muitas empresas ao redor do mundo montam robôs colaborativos em plataformas móveis que permitem o deslocamento ao redor de diversos pontos.
Cobots são excelentes para melhorar as KPIs de produtividade de uma fábrica. Possuem velocidade constante, alta precisão e exigem pouquíssima manutenção e revisão. Assim, param por menos tempo e produzem mais a longo prazo.
Temos um artigo sobre 5 maneiras como cobots melhoram a produtividade industrial, leia para saber mais.
Um enorme benefício dos cobots é a segurança. Os empregados não precisam mais realizar as chamadas DDDs (dull, dirty and dangerous - monótonas, sujas e perigosas em tradução livre) e são liberados para atividades mais recompensadoras e de maior valor agregado para a linha.
Além disso, os cobots em si também são seguros. Possuem 17 configurações nativas de segurança, sensores de proximidade que podem ser configurados para o robô parar completamente ou reduzir a velocidade e força de uma tarefa quando um humano entrar em sua área de trabalho e muito mais.
Uma grande preocupação das fábricas que querem automatizar processos é o tempo de implementação entre o planejamento e a execução de fato das primeiras tarefas.
Cobots possuem uma implementação facilitada que garante tanto um planejamento mais ágil quanto uma instalação e programação mais eficiente. Existem casos de clientes que receberam o cobot pela manhã e já estavam rodando a linha normalmente logo depois do almoço.
Isso é muito importante para quem está preso ao relógio e tem que garantir entregas em prazos apertados. Linha funcionando é dinheiro entrando para as manufaturas.
Outro aspecto que faz dos cobots os robôs ideais para a paletização é a programação simplificada.
A interface PolyScope dos robôs colaborativos da Universal Robots garante que mesmo trabalhadores com pouca experiência prévia com robótica e programação podem passar pelo treinamento gratuito que oferecemos para começar a rodar as aplicações mais básicas na linha de produção.
Dessa forma, empoderamos profissionais que já conhecem as fábricas e garantimos que o conhecimento seja de fácil acesso a todos os trabalhadores.
É claro que não basta apenas escolher um cobot e colocá-lo ao lado dos pallets esperando que algo mágico ocorra. É necessário estudar quais serão os indicadores importantes para validar o investimento em robótica. Abaixo, separamos 4 maneiras diferentes de entender e analisar o uso de robôs de paletização.
Uma das principais maneiras de garantir que os cobots sejam realmente valiosos na sua linha é estabelecer metas de crescimento dos KPIs, os indicadores-chave de produção.
KPIs foram melhor explicados em outro artigo, mas, em resumo, são a maneira pela qual o Board of Directors tem que validar suas ações dentro da fábrica.
Assim, a melhoria de KPIs como objetivo de uma empresa é uma forma de orientar a decisão de compra e pode justificar a automação em linha. Alto tempo de downtime, por exemplo, porque é necessário trocar os responsáveis pela paletização de caixas pesadas, pode ser uma razão para implementar um cobot.
Caso a principal preocupação dos gestores seja o alto número de lesões, indenizações e gastos gerados por doenças musculoesqueléticas ocupacionais, a adoção de um cobot também será válida e bem-vinda.
Uma maneira de calcular e comparar isso é anotar todos os custos associados às licenças médicas, indenizações, paralisações de linha e substituição e treinamento de novos trabalhadores causados por problemas de saúde em um ano.
Anote todos os valores e compare com o investimento em robótica, pode ser que o Retorno sobre o Investimento venha rápido e ainda gere todos os outros ganhos já supracitados aqui.
Um ponto importante sobre adoção de qualquer tecnologia é o tempo de vida útil de um produto. Desde que os cobots foram lançados em 2005, mais de 50.000 unidades já foram instaladas pela Universal Robots.
Muitos desses robôs colaborativos trabalharam incessantemente por anos, sem a necessidade de substituição e com poucas manutenções, garantindo às fábricas um investimento estável e confiável dentro de suas linhas.
Cobots normalmente são trocados por modelos mais robustos (um UR3 por um UR10, por exemplo) ou quando há alguma vantagem na atualização de modelo, como compatibilidade com tecnologias que não existiam previamente.
No mais, são uma das formas de automação mais adaptativas e flexíveis a mudanças na linha produtiva e no cenário global.
O retorno financeiro é uma das principais razões pelas quais as empresas automatizam algo. É inevitável não olhar por esse aspecto quando falamos de robótica. Portanto, aqui estão três métricas valiosas para entender o retorno dos cobots.
E depois de falar tanto sobre os benefícios diretos sobre a paletização robótica, trouxemos alguns casos que comprovam esses benefícios. Confira abaixo:
A Nortura é uma produtora de carne norueguesa que tinha o desafio de otimizar a paletização com baixo orçamento e espaço limitado.
Ao buscar soluções práticas, decidiu optar por um UR10 com sistema de visão instalado no teto que ocupou apenas 20% do espaço e garantiu uma operação muito mais eficiente.
Basicamente, o cobot UR10 tinha que coletar caixas de uma correia transportadora e colocá-las nas posições corretas sobre um palet, coisa que fez com excelência.
A Natura é uma empresa de cosméticos brasileira que tinha como desafio empacotar diferentes produtos em uma tarefa que antes era realizada por dois funcionárias e gerava enormes problemas de saúde pela baixa ergonomia do procedimento.
A empresa então implementou um cobot UR10 capaz de empacotar e paletizar 70 produtos por minuto, eficiência muito maior que o restante da linha.
Ao todo, foram 120 dias de estudo e planejamento e 3 dias para colocar o robô funcionando perfeitamente na fábrica, sendo que ele ainda conta com um sistema de troca de ferramentas que permite o manuseio dos diferentes produtos da linha EKOS.
A empresa italiana processa e embala milhões de ovos por dia e precisava de uma tecnologia que realizasse esse procedimento.
A empresa implementou um UR5 para ficar em uma das 24 estações de saída e faz com que ele lide com até 1,5 milhões de ovos por dia.
O melhor da solução foi garantir a instalação sem sacrificar espaço valioso e ainda fazer com que o robô operasse sem células de segurança para funcionar ao lado de humanos.
Quer saber como implementar robôs de paletização na sua linha? Fale com nossos especialistas hoje mesmo.
