O relatório da Terakeet aponta que as vendas totais de cosméticos em 2020 chegaram a 483 bilhões de dólares, com o crescimento anual de 4,75% podendo impulsionar esse valor à marca inacreditável de 716 bilhões até 2025.
Além disso, as vendas online devem chegar a 48% de todas as vendas até 2021, com crescimento dos canais online para beleza só nos EUA tendo crescido 5,6% em 2020. Reforçando ainda mais essa tendência de digitalização dos padrões de consumo pelos clientes finais, os canais offline contraíram 1,2% em 2020 (diminuição que também pode ser parcialmente explicada pelo impacto da pandemia no mesmo ano).
Abaixo, algumas das principais tendências para o segmento nos últimos anos.
Beleza DIY
O conceito de DIY (faça você mesmo) tem crescido em diversas áreas, incluindo a cosmética. Em 2020, com quase todos os salões de beleza fechados, as pessoas precisaram se adaptar aos cuidados em casa. Isso representou uma demanda maior para os produtos de beleza DIY como máscaras e kits de depilação. Essa tendência deve continuar mesmo com os salões e spas reabrindo.
Beleza limpa
Esse conceito amplo engloba desenvolvimento natural de produtos, produções sem crueldade animal, sustentabilidade no desenvolvimento, reaproveitamento e produção de cosméticos.
Há uma consciência cada vez maior da presença de químicos nocivos em produtos cosméticos, os progressos científicos na área ainda não foram suficientes para apagar todos os produtos nocivos das receitas.
Até por isso, o valor de mercado global para cosméticos naturais deve chegar a 54 bilhões de dólares em 2027 (ainda de acordo com o relatório da Terakeet).
Inclusividade
A inclusividade tem sido pauta central das empresas de cosméticos. O impacto da Fenty Beauty no setor fez com que, em anos recentes, marcas de beleza se tornassem mais inclusivas ao expandir dramaticamente as opções de cores para base.
Isso, para os fabricantes, representa uma mudança em sua linha produtiva e a adição de novos produtos ao catálogo, o que pode interferir no layout de fábrica e muito mais.
O uso de robôs colaborativos nas manufaturas
Manter a produtividade mesmo com os desafios gerados por um mercado em transformação como o da indústria de cosméticos exige uma tecnologia capaz de responder a esses desafios.
Os robôs colaborativos são capazes de oferecer maior confiabilidade em tarefas monótonas e repetitivas enquanto entregam precisão e velocidade que nenhum trabalhador humano poderia alcançar.
Além disso, possibilitam a execução de tarefas como inspeção de qualidade, empacotamento, paletização, alimentação de máquinas e outras mais com precisão e confiabilidade que reduzem os erros a 0.
Robôs colaborativos também ajudam a aumentar o número de turnos disponíveis em empresas, já que podem trabalhar em rotinas lights out e ampliar a produção para 3 turnos. São fáceis de implementar e programar, podendo ser operados por trabalhadores da linha deslocados para tarefas mais relevantes, como inspecionar o próprio robô.
Case Natura
A Natura é uma empresa de cosméticos brasileira que implementou um robô colaborativo UR10 para empacotamento de produtos diversos.
O desafio era utilizar uma tecnologia de automação em um processo muito manual, cheio de trabalhadores ao redor e que não ocupasse muito espaço.
Após uma avaliação de riscos e umestudo das necessidades da Natura, a Universal Robots chegou à solução do UR10 com sistema para troca rápida de 3 ferramentas - tudo isso em apenas 120 dias, sendo que a configuração do robô na linha demorou apenas 3 dias de trabalho.
O resultado foi um processo de empacotamento de cosméticos com 70 produtos encaixotados por minuto - uma configuração muito superior ao restante da linha da empresa.
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