Garras mecânicas normalmente são usadas para agarrar/segurar itens em ambientes de manufatura. Os dois tipos mais comuns de garras usadas são as mecânicas e as hidráulicas.
Garras hidráulicas são melhor utilizadas em aplicações de alto volume onde tolerâncias críticas devem ser mantidas. Ao usar bombas elétricas e pressostatos digitais, os sistemas garantem que as garras hidráulicas cheguem a 1% de precisão em força/pressão no aperto.
Já as garras mecânicas e sistemas de garras oferecem 10% de precisão em aperto, visto que a abertura das jaws é feita de maneira manual usando uma chave inglesa.
Elas são mais baratas que as versões hidráulicas, mas também mais dispendiosas em tempo para operar, portanto são mais recomendadas para pequenos volumes de produção.
Além disso, são normalmente utilizadas em ambientes de manufatura extremos, como em altas temperaturas, onde os sistemas hidráulicos não seriam seguros para operar.
Garras mecânicas usam vários métodos para fechar as pinças. Por exemplo, em alguns designs, quando um pistão no meio é levantado, as pinças fecham. Em outros modelos, um eletroímã é usado para aproximar as pinças. O princípio, contudo, é sempre o mesmo.
Existem muitas ferramentas em garras para robôs colaborativos, de garras moles a modelos com 2 ou 3 dedos em pinças. Essas garras robóticas fornecem um nível de inteligência e autonomia que está muito além das contrapartes mecânicas.
Por exemplo, uma garra robótica pode oferecer feedback útil ao cobot e CLP (Programador Lógico Programável). Esses dados podem então refinar o seu processo de manufatura após análise criteriosa. Garras robóticas também são menores e mais precisas que as versões mecânicas.
Veremos abaixo alguns dos modelos disponíveis na UR+, o ecossistema de soluções em hardware e software para a robótica colaborativa com parceiros autorizados da Universal Robots.