Considerações de segurança e conformidade na era da indústria 5.0

De acordo com a IDC (International Data Corporation), em umestudo sobre tendências para manufatura, há uma crescente tendência para investir em manufatura automatizada em comparação a investimentos em processos inovadores, pois a primeira opção oferece benefícios mais tangíveis e payback mais claro.

Isso acontece particularmente em países em que os salários estão aumentando, já que as empresas irão buscar ganhos de produtividade ágeis para permitir competitividade enquanto mantém salários mais altos.

Além disso, estamos nos aproximando da Indústria 5.0, onde homem e máquina trabalham juntos em fábricas inteligentes por meio de modelos híbridos, e a necessidade de cumprir requerimentos de segurança para esse novo tipo de espaço de trabalho se faz fundamental.

Isso ocorre especialmente porque, ao contrário de fábricas tradicionais, as fábricas inteligentes geram um cenário em que colaboradores trabalham lado a lado com robôs colaborativos, os cobots, que usam os braços robóticos como ferramentas multifuncionais.

Nesse cenário, os cobots são transformados em parafusadeiras, paletizadores ou soldadores automatizados e altamente eficientes, deixando o operador em ambiente seguro.

Como líder mundial na fabricação de robôs colaborativos, a Universal Robots passou um enorme tempo garantindo não só os padrões de conformidade, mas também dando um passo além elevando o conceito de qualidade e segurança a um novo nível.

De fato, graças aos avanços em funções de segurança incluídas nos sistemas de patente dos cobots da Universal Robots, os braços robóticos são operados sem gaiolas de segurança, diante de análise de riscos, na vasta maioria das centenas de aplicações instaladas em fábricas ao redor do mundo.

A Universal Robots patenteou sistemas de segurança ajustáveis que permitem aos usuários controlar o alcance dos parâmetros para reduzir os riscos envolvendo implementação de aplicações industriais de robôs.

Esses sistemas incluem:

• limitação de força;
• limitação de velocidade;
• limitação de poder;
• momentum do cobot;
• restrição de uso enquanto operador humano ocupa o espaço de trabalho do robô.

Por exemplo: Um cobot da Universal Robots trabalha com um modo de segurança pré programado, ou seja, a partir da apreciação de risco são definidos parâmetros de segurança (limite de velocidade, potência, inércia, etc)que devem ser aplicados, caso seja detectada a presença de um ser humano. Minimizando riscos de acidentes no ambiente de trabalho.

Sem sombra de dúvidas, a força de trabalho colaborativa com humanos e robôs complementando uns aos outros em suas tarefas oferece oportunidades significativas para otimizar produtividade na manufatura, inovação, segurança e satisfação geral com o trabalho nas fábricas.

Enquanto uma aproximação convencional diante da segurança robótica é necessária, muitas pesquisas estão em andamento para definir diretrizes práticas para garantir interações humano-máquinas seguras para liberar o potencial máximo dos robôs colaborativos.

O futuro reserva inúmeras novidades para esse mercado e, caso você tenha interesse em saber mais sobre como funcionam os cobots e o que podem fazer nas fábricas, acesse nosso blog.