Conheça as soluções da nossa parceira SNEF Brasil

Conheça neste artigo a SNEF Brasil e suas soluções em integrações robóticas para a indústria alimentícia no país.

Conheça as soluções da nossa parceira SNEF Brasil
Conheça as soluções da nossa parceira SNEF Brasil

Buscando esclarecer cada vez mais o amplo ecossistema do setor de indústria robótica, a Universal Robots vem destacando e apresentando alguns de seus principais parceiros. Conheça neste artigo a SNEF Brasil e suas soluções de integração robótica na indústria alimentícia.

Quem é a SNEF Brasil? 

A SNEFfaz parte de um grupo francês fundado em 1905 na cidade de Marselha, França, e hoje está presente em mais de 30 países. A empresa atua nos setores de engenharia, integração e manutenção, especializada nas áreas de eletricidade, sistemas de telecomunicações, processos industriais e mecânicos, e também na indústria 4.0.

São décadas de experiência com soluções que atendem a diferentes indústrias, de diferentes tamanhos, em dezenas de países ao redor do mundo - uma atuação que tinha tudo para se combinar à Universal Robots.

Eles oferecem soluções completas e multidisciplinares em etapas, como:

  1. Engenharia Conceitual e Detalhada;
  2. suprimentos;
  3. integração;
  4. comissionamento;
  5. manutenção.

Tem curiosidade para saber mais sobre a trajetória da SNEF no Brasil e no mundo? Veja este vídeo de apresentação com os responsáveis pela integração robótica no Brasil falando mais sobre os objetivos da empresa:

Parceria entre a SNEF Brasil e a Universal Robots

A colaboração entre SNEF e Universal Robots começou em 2015, quando a FIRAC, empresa do grupo SNEF especializada em robótica e automação de equipamentos e processos industriais, se uniu à UR para integrar os robôs colaborativos de diferentes indústrias, como: alimentícia, farmacêutica, automobilística e de higiene pessoal.

Veja abaixo alguns dos benefícios da empresa a seus clientes:

  • Soluções em engenharia mecânica, elétrica e automação.
  • Estudo de tecnologias específicas tais como esteiras, garras, sistemas de visão 2D/3D, PLC, software.
  • Integra, instala e comissiona.
  • Apresenta modelos financeiros flexíveis, OPEX para locação da solução.
  • Comprometimento com o cumprimento das normas da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) no que diz respeito à corrupção e à ética empresarial;
  • Comprometimento com desenvolvimento sustentável através de soluções amigáveis ambientalmente com a implementação de dispositivos ecológicos para clientes;
  • Comprometimento social com o desenvolvimento de um espaço de trabalho satisfatório e feliz para nossa equipe e minimização de impactos ecológicos nas áreas onde atuamos.

Quais são os desafios e dores da aplicação de soluções robotizadas na indústria alimentícia?

Ainda que a robótica e a indústria 4.0 estejam em pleno desenvolvimento, existem desafios a serem vencidos na indústria brasileira.

O Brasil ainda está para trás na robotização: para cada 10.000 trabalhadores, são 14 robôs. Isso fica muito atrás da média mundial de 80 robôs para cada 10.000 trabalhadores e, indo ainda além, na Coreia do Sul, líder no ranking, são 2700 robôs em atividade para a mesma medida.

Além disso, a instalação de novos robôs não cresce em ritmo tão acelerado. No Brasil, são 2000 novos robôs instalados por ano. Já na China, outro país do BRICS e líder em crescimento na automação, são 100.000 novas unidades anuais.

Em volume total, o Brasil também está atrás no número de bases instaladas, são 16.000 no país e, ao todo, 3 milhões no mundo inteiro. Uma pequena fração do total que mostra, junto desses outros valores, o longo caminho a se percorrer.

Contudo, é importante observar que, com a consolidação da indústria 4.0 e a aproximação da indústria 5.0, as empresas que primeiro se adequarem aos novos métodos de trabalho terão vantagens competitivas no mercado interno, otimizando a produção e aumentando a qualidade da entrega, mas também no mercado externo, com a redução do valor de produção unitário graças aos benefícios dos processos automatizados.

No Brasil, a indústria automobilística concentra 30% dos robôs em operação, retendo boa parte da tecnologia em suas linhas produtivas. A indústria alimentícia fica em 5º lugar no número de unidades robóticas adotadas, mas esse número vem mudando.

Quer entender mais sobre a aplicação de robôs na indústria alimentícia, com exemplos visuais e claros sobre o assunto? Veja o vídeo de explicação na conversa que produzimos com a SNEF Brasil:

Problemas na adoção da robótica na indústria alimentícia

Com a pandemia do novo coronavírus e restrições sanitárias ainda maiores, muitas empresas viram a necessidade de adaptar suas linhas para garantir a continuidade dos processos através de divisórias físicas de acrílico para maior distanciamento social e segurança dos operadores.

Contudo, ainda existem dúvidas a respeito das soluções robóticas na indústria alimentícia. Muitos negócios consideram que, com a alta flexibilidade de produtos e a falta de padronização (comparada à indústria de metais, por exemplo, com resultados esperados bem claros e definidos), não será possível implementar a disciplina de robótica nas linhas de produção.

Outros tentaram robotizar atividades e não tiveram os resultados esperados: a garra não conseguiu pegar o produto (que pode apresentar diferença na umidade, tamanho e rigidez em diferentes momentos do dia), a garra não tinha a velocidade necessária para a operação render da maneira desejada e, por isso, deixaram os robôs “na gaveta”.

Além disso, o volume de produção, muitas vezes, não era expressivo o suficiente para justificar o investimento em robótica clássica, já que os parâmetros de retorno em investimento não se cumpririam.

Soluções em robótica para a indústria alimentícia

Apesar dos levantamentos acima, é responsabilidade do integrador, justamente, encontrar as soluções que sanem os desafios na linha de produção de cada empresa, tendo modelos e métodos únicos para cada fábrica.

É justamente na indústria alimentícia, pela flexibilidade na linha, que faz sentido usar robôs colaborativos e não máquinas padrão, pois os robôs permitem flexibilidade e variabilidades da linha.

Com isso, são gerados ganhos na produtividade, funções complexas podem ser executadas de forma autônoma e padronizada, há aumento na qualidade, os robôs passam a atuar em cenários agressivos de produção e protegem a saúde dos funcionários (tanto em tarefas repetitivas quanto em ambientes perigosos de frio ou calor extremo), redução de gasto de energia, aumento da higiene e da segurança alimentar.

Qual é o papel de um integrador na avaliação da viabilidade financeira e técnica da solução?

Resumidamente, é papel do integrador identificar o medo e os desafios na linha e verificar a viabilidade de uma solução eficiente.

A SNEF Brasil trabalha com Seguro Garantia como forma de tranquilizar mesmo as empresas mais ansiosas, já que os clientes podem ter o dinheiro de volta se a solução não funcionar como esperado.

Outra maneira de demonstrar os efeitos da automação robótica é simular todas as etapas possíveis antes de assinar o contrato, através de modelos, simulações por computador e pequenas exibições práticas do que será implementado na empresa em questão.

Tem dúvidas sobre o papel do integrador no estudo de viabilidade financeira e técnica? Entenda melhor a metodologia da SNEF Brasil pelas palavras de quem a aplica diariamente em novas indústrias pelo país:

Garantir viabilidade

Garantir viabilidade na indústria alimentícia vem em duas etapas: econômica e técnica. Abaixo, um breve resumo sobre elas.

Viabilidade econômica

Para muitos negócios, não vale a pena buscar uma solução que traga um payback em 5 ou 6 anos. Por isso, integradores como a SNEF Brasil desenham soluções com base no payback aceitável pelo cliente, usando estimativas reais e as expectativas na contratação.

O modelo de integração dessas soluções pode ser pensado em 5 etapas:

  1. estudo de viabilidade
  2. desenho de sistemas
  3. busca por robôs e tecnologias
  4. testes em laboratório próprio
  5. integração e instalação na planta

Viabilidade técnica

Clientes não querem ser “cobaias” de tecnologias, por isso, muitas empresas da indústria alimentícia tem medo de soluções robóticas.

Como cada cliente é único, não há maneira de se comparar processos e cases de maneira direta, apenas apontar similaridades entre soluções e aplicações.

O segmento alimentício é diferente e especial na cadeira industrial. A possibilidade de se errar com a automação nessa indústria é alta por conta da variabilidade e flexibilidade das demandas e da produção de itens. Por isso, são observadas duas premissas: necessidade e solução.

As premissas de necessidade são:

  • o produto (rigidez, umidade, shelflife);
  • embalagem (flowpack, caixa, display, blister);
  • ambiente;
  • input/output.

E as premissas de solução são:

  • envelope de trabalho;
  • payload;
  • tempo de ciclo;
  • segurança.

Em cada estudo de integração, para cada cliente, vê-se: movimento do robô, envelopes e tempos de ciclo, dinâmica dos movimentos e mock-ups.

É na necessidade de adequar vários parâmetros que a demanda de pré-engenharia e estudo mais detalhado, características desse setor, são incorporadas ao projeto de apresentação.

Além disso, buscando acompanhar os resultados da implementação para determinar o sucesso da integração, são realizados monitoramentos online de variáveis do robô/celular/linha, como:

  • invasão de zona de segurança;
  • produtividade;
  • OEE (Overrall Equipment Effectiveness - o tempo de eficiência real do maquinário dentro de uma fábrica considerando todas as horas de ativação e interrupções) de classificação de falhas.

Essas informações ficam à disposição do cliente para que ele saiba mais sobre controle e a análise que está sendo realizada.

Quais são os diferentes componentes de uma solução robotizada e os erros mais comuns?

A solução robotizada não é composta apenas pelo braço robótico colaborativo. O robô é o braço, a força, mas existe mais do que apenas força em uma integração robótica para a indústria alimentícia.

Por mais que o robô colaborativo seja o “braço” da solução, é necessário considerar “mãos” (as ferramentas ou end-effectors), os “olhos” (câmeras 2D ou 3D) e instrumentos externos como sensores e atuadores para uma integração.

Em geral, uma célula robotizada pode contar com cabine de visão, robôs, garras robóticas, esteiras de blisters finalizadas, esteiras de balança e mais.

O papel do integrador é ter certeza que esses aspectos são considerados e todos os componentes para uma solução robotizada são contabilizados. É apenas dessa forma que os resultados com automação poderão ser alcançados.

Quer ver na prática como uma solução automatizada e robótica se parece? Assista ao vídeo abaixo em que os especialistas da SNEF Brasil destrincham os diferentes componentes de uma solução:

Os integradores como a SNEF Brasil devem determinar se utilizarão robôs colaborativos, convencionais ou móveis, entender quando aplicar cada um deles impacta diretamente na eficiência do método de integração.

Até por isso, é possível pensar na solução como sendo de fora para dentro. Ou seja, são entendidas as entradas e saídas, premissas da linha produtiva, o que será manuseado etc. Não é possível falar como será e qual será o robô antes de se estudar os critérios e chegar à conclusão de performance adequada.

É esse ponto que irá determinar a posição do robô no layout e garantir os certificados de segurança para trabalho ao lado de humanos posteriormente.

A má implementação pode colocar robôs colaborativos em posições de trabalho com possibilidade de dano à área vital de um colaborador ao lado, em velocidade no limite para o certificado de segurança.

Esse é um erro gravíssimo que um integrador como a SNEF Brasil analisa em cada novo cliente.

Exemplos de aplicações

A SNEF Brasil trabalha com soluções de laboratório, processo e fim de linha, quebrando o mito de que robôs colaborativos servem apenas para paletização, empacotamento e outros processos de fim de linha.

Contudo, apenas falar não dará toda a dimensão da solução, por isso, veja no vídeo abaixo alguns exemplos de aplicações robóticas na indústria alimentícia da SNEF Brasil:

Universal Robots Brasil

Acreditamos que a tecnologia robótica colaborativa pode ser usada para beneficiar todos os aspectos das empresas baseadas em tarefas – independentemente do seu tamanho. Acreditamos que a mais recente tecnologia de robô colaborativo deve estar disponível para todas as empresas. O custo nominal do investimento é rapidamente recuperado, pois nossos braços robóticos têm um período médio de retorno de apenas seis meses.

Escritório
  • Universal Robots Brasil
  • Rua José Versolato, nº 111
  • 09750-730 São Bernardo do Campo - SP
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