Um dos principais desafios para os fabricantes no mercado mundial hoje continua na inabilidade de preencher vagas, o que sufoca a produtividade geral e o crescimento. Relatórios recentes e pesquisas confirmaram que encontrar trabalhadores especializados continua sendo um dos maiores desafios de acordo com os executivos das fábricas.
A situação não parece estar prestes a mudar, e os estudos mais recentes em lacunas de habilidades de Deloitte e o Manufacturing Institute projeta que mais da metade das mais de 4,6 milhões de vagas de emprego criadas na próxima década ficarão vazias.
Aliado a esse desafio, empregadores na indústria enfrentam inúmeros custos associados a doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Em 2018, mais de 115,500 trabalhadores da manufatura e 17 mil trabalhadores de armazéns faltaram a dias de trabalho por conta de ferimentos e acidentes, causando custos diretos e indiretos, sendo que os custos indiretos correspondem a até 20x o valor dos diretos.
No total, mais de 104 milhões de dias de trabalho foram perdidos por acidentes de trabalho e fatalidades em 2017, tudo isso somado aos mais de 95 bilhões de dólares que as empresas de seguro nos EUA pagam anualmente aos trabalhadores como indenização.
Ao botar esses números em perspectivas individuais, para cada acidente, a NSC, conselho nacional de segurança dos EUA, estima que o custo direto e indireto de ferimentos de trabalho e doenças ocupacionais foi de 39 mil dólares em 2017, e o custo-médio de fatalidades fica ao redor de 1,15 milhões de dólares.
Esses números ajudam a levar a uma conclusão: ao redor da falta de mão de obra qualificada no mercado internacional há também o risco de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais pesando financeiramente nas fábricas e suas operações.
Uma solução bem documentada e eficiente para preencher a lacuna nos postos de trabalho e liberar os humanos de tarefas sujas, perigosas e monótonas é o uso da automação, incluindo os robôs e os cobots, robôs colaborativos.