As oportunidades de uso dos braços robóticos no setor médico ainda não chegaram ao fim.
Graças à sua precisão de repetibilidade por volta de 0.1 milímetro e a possibilidade de equipar o braço robótico colaborativo com quase qualquer ferramenta imaginável, a Universidade de Ciência e Tecnologia AGH em Krakow, na Polônia, usa um braço robótico UR5 para implantação de células-tronco em corpos humanos.
Outro UR5 é usado na mistura de citostáticos. Esse é um procedimento altamente tóxico e, sob condições normais, um espaço de trabalho perigoso para humanos. O UR5 libera os trabalhadores dessa tarefa arriscada e os possibilita atividades menos precárias e mais importantes.
Existem ainda outras aplicações potenciais que o “robô universitário” pode assumir, como testes de resistência em laboratórios industriais, onde movimentos contínuos e precisos, às vezes em milhões de repetições, são necessários.
O robô é capaz de receber feedback mínimo de forças subindo ou descendo durante a atividade, registrando possíveis fraturas e parando a execução se necessário.
Em outros casos, a limpeza clinicamente higiênica realizada com absoluta precisão de dispositivos, como peças de trabalhos e contêineres, é o critério de qualidade decisivo, onde o robô colaborativo é capaz de alcançar mesmo o menor pedaço do objeto.
Protegidos com uma capa protetora, esses robôs são compatíveis com salas esterilizadas, além de serem fáceis de desinfectar e limpar.
Todas essas diferentes novas áreas de aplicação para braços robóticos colaborativos oferecem duas visões sobre o futuro dos espaços de trabalho na indústria médica, em particular: